À lá minute: Jamaica vestida de honestidade
Hoje é sábado! Dia de post mais pessoal! 😊
Enquanto lia esta notícia ... tive um flashback.
Mais do que uma rúbica à lá minute, esta é uma opinião sobre um destino que gostava de partilhar convosco, por ser alvo frequente da pergunta: e a Jamaica, como foi?
Portanto, vamos a isto?
(E os jamaicanos que me perdoem a honestidade!)
A Jamaica..!
Era Maio de 2014. Levava comigo a expectativa de uma viagem super-espectacular: Miami - Jamaica - México - Ilhas Caimão. A adrenalina era tanta que o facto de fazer um cruzeiro nas caraíbas era, para mim, a parte mais aborrecida da viagem.
Jamaica, amigos! Vou à Jamaica!
E disse isto uma, duas, dez, vinte vezes, no mínimo. Nem Miami, amigos, me deixava tão expectante como a Jamaica. Não me perguntem por quê. Não sei se era questão geracional, onde Bob Marley passeava nos meus ouvidos em loop - no woman no cry - ou se achava, somente, um país muito exótico.
O navio atracou em Montego Bay (estes cruzeiros não atracam na capital) mas não sendo um país enorme - acreditava que Montego Bay é suficientemente turística para encantar por quem lá passa.
Pois. Achava eu.
Agora, quatro anos depois, ainda questiono: a sério, Jamaica? Por quê?
Pobre, pobre e muito pobre. Sou rotineira - e felizarda - nas minhas lides brasileiras: vejo favelas e pobreza anualmente com a naturalidade "possível", mas a Jamaica, amigos, a Jamaica é mesmo pobre.
O verde da natureza selvagem (que ainda é alguma) e o azul cristalino das água fazem-me perceber quem adora de paixão este país (e, aqui entre nós, os resorts só podem ser maravilhosos). No entanto, não fui para resort e o tempo que estive, admito, foi pouco (ou suficiente?).
Eu aceito novas culturas, novos desafios e novas aventuras. Contudo, o centro de Montego Bay, para além de ser muito pobre, não é o local mais seguro do mundo. Aliás, assim que saímos do cruzeiro observámos seguranças de metralhadora. Não me senti segura e não senti vontade de voltar. Fomos muito bem recebidos por um guia que nos tranquilizou e que nos fez uma visita guiada por Montego Bay (que é o aconselhado - não o devem fazer sozinhos). Mas não chega e não chegou.
A Jamaica não surpreendeu, confesso. Mas notem: fica também uma opinião de alguém que já lá foi há quatro anos durante pouquíssimo tempo e tenho a expectativa/esperança de que algo tenha mudado para melhor.