Hot Spot: Lucerna
Lucerna é uma cidade que abre as portas à Suíça central com cerca de 76 mil habitantes.
Oficialmente fala-se a língua alemã, mas na realidade, pelas ruas, ouvem-se gentes de todo o mundo.
A proximidade a Zurique torna esta cidade muito acessível, já que chegamos a Lucerna em 45min de comboio, partindo de Zürich HB. E sem receios: os transportes – nomeadamente os comboios – no centro da Europa, são muito bons e a viagem faz-se confortavelmente.
Da janela do comboio avistam-se prados verdes(consoante a época do ano) e ao longe, muito ao longe, vestígios dos Alpes.
A Suíça rouba-nos um rim e penhora-nos a alma. É um país indiscutivelmente caro (talvez o destino mais caro onde já estive).
E depois, de Zurique, afinal, não se avistam os Alpes, tal como muitas das imagens da cidade nos fazia crer. Quer dizer, agora com óculos bem graduados vejo até a Islândia. 😋
Mas na realidade, admito, Zurique não foi a cidade que me tirou o fôlego. Conselho de lady-gazeta? 3 dias chegaram perfeitamente para conhecer Zurique e Lucerna.
Hot Spot:
Lucerna surgiu assim que nos apercebemos que rapidamente veríamos Zurique. Era uma opção recomendada em guias, pela blogosfera e pelos testemunhos de quem já lá tinha estado.
Como já perceberam, cheguei a Lucerna sem grandes expectativas. (E ainda bem, já que acabou por surpreender!)
A ponte coberta, em madeira, que atravessa o rio –Kapellbrücke – é o símbolo da cidade. Para além de ser a ponte em madeira mais antiga da Europa, é uma ponte pojada de em imagens (pintadas à mão, pareceu-me), junto à cobertura da ponte, que contam a história da dança da Morte – como se uma banda desenhada se tratasse. A cada passo, uma nova representação. Contudo, apesar do tema morte aparentar um tema pouco divertido, a forma como está representado torna-se interessante. Lucerna vale a pena só pela ponte e pela Capela que lhe está adjacente.
Mas há mais. Museggmauer, a muralha que ornamenta a cidade, também é um marco da cidade e que vale a pena visitar. Devem subir às torres, a partir das muralhas, e apreciar a vista para o centro da cidade. É um passeio gratuito e o ponto de partida é feito junto à estação de comboios
Os relógios, no topo de cada monumento, lembram-nos constantemente que estamos na Suíça e as casas, as mais pitorescas, estão pintadas com frescos alusivos a diferentes acontecimentos na cidade. Estas casas situam-se maioritariamente junto às praças mais afamadas da cidade e dá-nos vontade de as trazer no bolso do casaco.
O mercado de rua e as esplanadas são enternecedoras.
Devem apreciar as iguarias que por lá se vendem: os queijos, as frutas, os legumes. E, claro, não percam a oportunidade de aproveitar um chocolate quente numa esplanada junto à ponte de madeira.
Se tiverem possibilidade, devem ficar na cidade mais do que um dia para…
- Aproveitar o Lago Lucerna num cruzeiro a vapor;
- Visitar as montanhas Rigi, Stanserhorn ou Pilatus;
- Visitar o Centro de Convenções e Cultura de Lucerna (KKL) – auditório de concertos, centro de convenções e museu de arte com um teto conhecido por muitos como vanguardista.
Dizem que a vista de qualquer uma das montanhas é de cortar a respiração.
E eu cá não tenho dúvidas.